terça-feira, 10 de maio de 2011

Cap I - A Mercadoria / Item 3 - B - 3 (p. 72 e 73)

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Concluindo suas considerações sobre a forma extensiva do valor, Marx levanta pontos falhos de tal forma para uma relação de troca mais completa, ressaltando que a série de representações da forma extensiva é infinita e desconexa. Assim, indica o que pode tornar a relação mais completa: a escolha de uma forma única de expressão do valor.
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3. A FORMA DO VALOR OU O VALOR-DE-TROCA

B) Forma Total ou Extensiva do Valor

1.
2.  
3. Os Defeitos da Forma Total ou Extensiva do Valor

A expressão relativa de valor conta com uma série interminável de representações. A cada nova mercadoria, a equiparação do valor se estende. Por isso não terminar nunca, ela fica incompleta.

As expressões de valores que surgem são desconexas e diferenciadas. A fim de ilustrar: nas relações de valor “x de A = y de B” e “x de A= z de C”, não há nada conectando as mercadorias B e C.

Assim, os defeitos da forma extensiva relativa de valor se refletem nas formas equivalentes correspondentes. A forma natural de cada tipo de mercadoria é uma forma equivalente particular ao lado de inúmeras outras, que se excluem, e, por isso, são limitadas. A mesma lógica acontece quando consideramos o trabalho útil.

Para chegar a uma forma de valor completa, é necessário encontrar uma forma que representa todas as mercadorias, achar uma forma de manifestar todos os trabalhos úteis específicos. Logo, busca-se por uma forma única de expressão do valor.     

Para isso, inverte-se a relação de valor. A expressão
 que fica agora dessa forma:

Temos, portanto, uma nova relação, que caracteriza a Forma Geral do Valor.

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